TOMADA DE POSSE DA NOVA DIRECÇÃO DA APIMA 2017 – 2020

O mercado deixou de ser dinâmico, numa altura em que falta crédito para a promoção imobiliária e habitação e um quadro legal que potencie o surgimento de um mercado de arrendamento atractivo para os investidores.

A ministra Branca do Espírito Santo falava na cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA), realizado no Hotel Trópico, em Luanda, considerou necessário o envolvimento de promotores imobiliários, em projectos de infraestruturação de reservas fundiárias para fins habitacionais, uma iniciativa que pode contribuir para a dinamização da economia nacional.

Branca do Espírito Santo recomendou aos agentes económicos, a procurarem fontes alternativas e inovadoras de financiamento, bem como a utilização de matérias de construção nacionais, citando como base a parceria estabelecida recentemente pelo Ministério do Urbanismo e Habitação, com a Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola e a Comissão de Mercado de Capitais.

A ministra saudou o empenho da APIMA que alcançou resultados positivos, no mandato anterior, e recomendou a nova direcção eleita, a manter o antigo dinamismo e mobilizar o espírito associativo dos seus membros, na partilha de valores comuns, na disponibilidade para fazer parte de um projecto, na dedicação a uma causa cada vez mais forte e digna. A titular da pasta do Urbanismo e Habitação aconselhou os agentes imobiliários a trabalharem em união e maior participação de todos os associados, no mercado imobiliário, ao invés de optarem pelo individualismo.
“É um acto de coragem e dignidade humana o papel, que assumem os dirigentes associativos, que pelo seu trabalho voluntário contribui para manter vivos estes espaços de solidariedade profissional e social”, frisou Branca do Espírito Santo.

A Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola conta agora com 15 novos membros de direcção, provenientes de várias empresas imobiliárias do mercado angolano, para o mandato de 2017 a 2020.
O presidente de Direcção da APIMA disse que o programa para o período de 2017 a 2020 vai incidir no estreitamento da relação com as instituições do Estado.
Pedro Caldeira garantiu que a associação vai alargar a acção da agremiação para as províncias, onde existam actividades imobiliárias e garantir a sua inclusão nas políticas da classe, bem como outros documentos, que visam aumentar o interesse de investidores nacionais e internacionais. A ideia é tornar a associação o mais alargado possível e melhorar a organização interna, aumentando o número de associados e garantir a sobrevivência da APIMA. Para Pedro Caldeira, a relação com o Estado deve incidir na participação efectiva dos associados, com ideias concretas na concepção da política de preços; política fiscal; direitos e deveres dos agentes; a carteira profissional; formação curricular; geração de emprego, respeito pela actividade imobiliária; aprovação de um alvará para a prática de actividades imobiliárias; o melhoramento das condições de constituição de empresas e imobiliárias; promoção e efectiva realização do crédito habitacional, assim como outros aspectos.

Com nove anos de existência, a APIMA tem como objectivo principal, garantir os direitos dos agentes imobiliários, bem como estreitar as relações com as demais autoridades, que estão no centro de actividades imobiliárias.

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